quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Deslizes


Ontem... Que desastre! Como se não bastasse essa chuva que cisma em cair incessantemente... torci o pé... quase que caio da escada sem poder cair...Três da tarde, chuva forte pra danar... a campainha tocou e eu sai para atender. Era o carteiro... antes que eu o visse , ele ja estava dentro do carro, falando: " fecha a porta! Por causa dos cachorros..." Sorri... Pensei: "Branquinha e Minus, todo mundo tem medo deles..." mas respondi: " estão lá em baixo... não vão subir aqui, não " Então, ele desceu do carro e tirou da van duas caixas. Porém, nesse exato momento, não sei o que eu arrumei... escorreguei... Assim!?! Do nada??? Do nada mesmo... nem deu tempo para dizer ái! Também não deu tempo para andar e muito menos sair do lugar... E o homem de calça azul e blusa amarela me entrega duas caixas... uma enorme e a outra média, escritas "frágil". Agradeci, assinei "com nome todo, por favor" e virei. Subi mais quatro degraus... Como isso dói... e ninguém para me ajudar... Cheguei na entrada, chovendo em cima de mim, e eu simplesmente não conseguia sair do lugar... Era só dar mais alguns seis passos, no máximo! Mas quem disse que eu queria (ou conseguia?) sair do lugar. Entretanto, as caixas eram de papelão .. Sedex... Comecei a andar devagarinho até que cheguei à sala. Coloquei as caixas no chão... Senti minha testa suando... Lembrei de um amigo que havia torcido o pé em julho, e por isso acabamos parando na policlínica... agora sim entendo a dor... não que não houvesse entendido! Mas, não havia sentido. E daí, sentir à entender é uma grande diferença! Lembrei que a Loriel, minha irmã, havia trazido para casa uma bolsa de gel pra essas ocasiões... ela tão, sempre, prevenida! Fui pulando com um pé até a cozinha... estava ali, no congelador... voltei do mesmo modo. Sentei no chão, no meio da sala, pus a bolsa no meu tornozelo que latejava até minha alma! Sem exageros! Resolvi, então deitar. Queria que alguém estivesse ali. Juro! O melhor seria gritar "oh mainhê!" porque esse nomezinho sempre é o primeiro que lembramos de dizer na hora do apuros! Mas ela também não estava em casa. E meu pai ia demorar muito a chegar... ainda 15:36... Já estava deitada mesmo no meio da sala, resolvi ficar por ali, com a mão direita sobre a testa... Foi nesse momento que percebi lágrimas escorrendo (e muito!) na minha face. Fiquei ouvindo minha própria respiração e não sabia porque estava chorando. Imaginei o rosto vermelho, os olhos inchados... Um pé? Uma dor? Um afeto? Saudade? Lembrança? Não sei... sinceramente dessa vez eu não sabia mesmo. Fiquei ali deitada por algum tempo, impreciso, entretanto divino! Foi como se eu estivesse lavando minha alma... tirando algum peso da minha garganta. Depois, acabou... No fundo, torce o pé foi a melhor escolha!

13 comentários:

  1. E no fim, a gente nem sabe o que doia mais...

    Bjs

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  2. Olá! Espero que o pé esteja melhor. beijos e boa recuperação!

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  3. ate eu to sentindo dor depois de ler...hauhau

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  4. olá
    puxa que coisa hem
    gostei dessa história rsrsrs
    menos pelo pé torcido é claro rsrsrs

    gde asbrsssss
    aé maissssssss
    fernu

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  5. puts,torcer o pé deve ser uma dor insuportavel..=/
    Melhoras.

    mas,que bom que isso te ajudou a aliviar o peso emocional que tinha que carregar néh?!

    bjokas.=*

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  6. ótimo post, muito bem escrito e pensado. Melhoras ao pé!

    Que bom que vc curtiu o post do Kardec. Hoje à noite rola post novo.

    Abraço.

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  7. oii td bem com vc???desculpa a demora p/responder eu estava meio ocupado,show seu blog viu!fica com deus e uma ótima quarta beijos!

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  8. Obrigado por sua prensença em meu blog...viu. Sua contribuição é fundamental.

    Abraços

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  9. Nossa primaaa! Quanto sofrimentooo! Melhoras pra vc! ;) confesso que meus pés estão bambos aqui! uaehuae Beijãããão!

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